​OMS alerta para vírus MPOX

  • 15/08/2024
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​OMS alerta para vírus MPOX

A Organização Mundial da Saúde está alertando para uma emergência sanitária global pelo surgimento de uma nova e mais contagiante variante do vírus mpox, que causou um surto da República Democrática do Congo.

O mpox se espalhou por países vizinhos na África e chegou à Europa e América do Norte. Esta é a segunda vez em dois anos que a OMS declara alerta máximo para a doença pelo fato de a infecção ser uma ameaça ao mundo todo.

A organização tinha suspendido o alerta em maio do ano passado, depois quando a propagação do vírus estava controlada.

Este ano já foram registrados mais de 14 mil casos e 524 mortes por mpox.

A decretação de emergência tem como objetivo alertar as autoridades de saúde para que elas tenham tempo de se preparar para um eventual surto.

A infecção por mpox causa febre, dor de cabeça e no corpo e erupções na pele que costumam começar no rosto e se espelhar pelo corpo.

O ciclo da doença dura entre 14 e 21 dias, mais ou menos.

Ela é transmitida para humanos por meio do contato físico com pessoas, animais ou materiais infectados.

No Brasil, vacinas contra a mpox já são aplicadas a pessoas de grupos de risco, mas ainda não é certo se elas são eficazes contra essa nova variante.

O Brasil registrou 709 casos confirmados ou prováveis de Mpox em 2024, uma média de 40 a 50 novas infecções por mês, segundo o Ministério da Saúde.

Em agosto de 2022, quando o país teve um pico da doença, foram contabilizadas mais de 40 mil notificações. Um ano depois, em agosto do ano passado, o número caiu para pouco mais de 400.

Durante o webinário "Situação Epidemiológica e Resposta à Mpox no Brasil", o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, reforçou que o Brasil não está em situação de emergência de saúde pública, mas recomendou que estados e municípios façam a vigilância local dos casos.

“Precisamos estar atentos para fortalecer a nossa vigilância, nossas estratégias de detecção, para que a gente possa ter uma detecção oportuna, caso o cenário epidemiológico no Brasil venha a sofrer alguma alteração. Mas destacar principalmente a importância das vigilâncias em nível local, nos municípios e nos estados. Cada local se organiza de uma forma. No Ministério da Saúde, a vigilância de Mpox está no Departamento de HIV, Aids, Tuberculose e Hepatites. Então, a gente respeita muito a autonomia de municípios e estados.” 


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